Uma investigação em Balneário Camboriú, no Litoral Norte de Santa Catarina, revelou um esquema de venda de atestados médicos falsos. Nesse sábado (12), a Polícia Civil esteve no Hospital Regional Ruth Cardoso para cumprir mandados de busca e apreensão. O foco? Uma servidora da prefeitura que está sob suspeita de emitir esses documentos fraudulentos.
A história começou quando a secretaria de Gestão de Pessoas notou que muitos atestados apresentados estavam com cara de irregularidade. Abrindo um Procedimento Administrativo, conseguiram confirmar que eram, de fato, falsificados. A Controladoria e a Procuradoria do Município também entraram no jogo, levantando indícios de fraude, e então, o caso foi encaminhado para a polícia, que iniciou as investigações.
Investigação sobre atestados médicos em Balneário Camboriú
Além da operação policial, a prefeitura de Balneário Camboriú descobriu que esse esquema pode estar rolando há anos. Impressionante, não é? Relatos indicam que alguns servidores chegaram a apresentar mais de 50 atestados em um único ano. É uma situação que não pode passar despercebida.
Essa revelação vem de uma nova política de controle dos atestados médicos da prefeitura, implementada a partir de março. O objetivo? Monitorar melhor os afastamentos de funcionários. Com essa nova abordagem, a média de atestados subiu para 1.780 por mês, o que gerou um custo de R$ 19 milhões para a cidade. É muito dinheiro, não é mesmo?
Graças à nova normativa, a administração conseguiu reduzir o número de afastamentos pela metade, mostrando que o monitoramento eficaz é essencial para combater fraudes. Um alerta para que tanto os servidores quanto a administração fiquem atentos a essas situações e trabalhem juntos em prol da transparência e do bom uso dos recursos públicos.
