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perspectivas para a moeda no futuro imediato

Um novo levantamento aponta que a cotação do dólar pode variar entre R$ 5,20 e R$ 5,35 até o fim do ano. Essa previsão é de Matheus Pires Rocha, gerente de operações da B&T XP. No entanto, há cenários mais conservadores que indicam uma cotação que pode alcançar entre R$ 5,35 e R$ 5,60. Em situações adversas, como crises internacionais ou mudanças nas tarifas dos Estados Unidos, o dólar pode subir ainda mais, variando entre R$ 5,60 e R$ 5,90.

No longo prazo, fatores econômicos internos podem levar a uma nova alta do dólar. Muitos especialistas e instituições financeiras, como o Itaú BBA, esperam uma taxa de câmbio mais forte até dezembro. O Itaú BBA prevê um custo de R$ 5,65, enquanto o C6 Bank é mais pessimista, projetando o dólar a R$ 6.

A situação fiscal do país continua a ser uma preocupação. Economistas, como Pletes da Faz Capital, destacam que a fragilidade fiscal pode resultar em uma valorização do dólar, encerrando o ano em níveis mais altos e gerando possibilidades de nova alta no ano seguinte. Bruno Fratelli, da Journey Capital, também observa que a situação fiscal brasileira apresenta desafios significativos, tornando a previsão de queda do dólar arriscada.

Jeff Patzlaff, planejador financeiro, acredita que o dólar deve variar entre R$ 5,50 e R$ 6,00 até o final de 2023. Ele aponta que, apesar de possíveis quedas, as incertezas econômicas no país ainda são muito grandes e não estão adequadamente refletidas nas cotações.

Outro fator que pode influenciar a valorização do dólar é a possível redução nas taxas de juros nos Estados Unidos. Riauba, da StoneX, indica que, se o Federal Reserve, que é o banco central norte-americano, decidir cortar juros, isso pode afetar negativamente o desempenho do real, resultando em uma migração de investidores estrangeiros de volta aos EUA.

Para quem planeja viajar ou diversificar investimentos, a recomendação é comprar dólares mensalmente. Essa estratégia de aquisição gradual ajuda a suavizar os impactos de altas e baixas repentinas nas cotações.

Rodrigo Peronti

Jornalista, pós-graduado em Comunicação e Semiótica, graduando em Letras. Já atuou como repórter, apresentador, editor e âncora em vários veículos de comunicação, além de trabalhar como redator e editor de conteúdo Web.

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