Docente sancionada em Neuquén gera repúdio público
Após a divulgação da punição aplicada ao diretor do Centro de Formação Profissional N° 41, Renato Schincariol, educadores de três instituições que trabalham com ensino em contextos de privação de liberdade expressaram seu descontentamento. A reação vem em meio a um continuado conflito que envolve a falta de infraestrutura adequada para a realização das aulas.
Os professores do CPEM N° 101, CFP N° 39 e CFP N° 41 criticaram a decisão do diretor da modalidade de educação em questão, Hugo Crljenko. Eles afirmaram que a sanção imposta a Schincariol foi injusta e refletiu uma abordagem autoritária, em vez de promover o direito à educação. Os docentes ressaltaram que a ação foi mais um passo para o “disciplinamento da palavra”, em vez de buscar um diálogo que pudesse resolver os problemas existentes.
Os educadores também estão em greve, uma medida de força usada para reivindicar melhorias na infraestrutura das escolas, que é considerada insuficiente para garantir um ambiente de aprendizado seguro para os alunos e para os próprios educadores. A falta de condições adequadas de segurança e estrutura tem sido um ponto central nas demandas desses profissionais.
Em sua defesa, o diretor punido, Schincariol, argumentou que não houve uma verificação adequada dos acontecimentos que levaram à sua sanção. Ele destacou que o contexto e o tom respeitoso de sua intervenção não foram considerados, o que resultou em uma interpretação injusta dos fatos.
O grupo de professores que representa essa modalidade de educação abrange um variado conjunto de níveis, incluindo tanto a educação primária quanto a secundária e de formação técnica. Eles continuam a lutar por um espaço adequado para ensino e por melhores condições de segurança. A situação do ensino dentro das instituições fica cada vez mais crítica, e os educadores reafirmam a necessidade de diálogo e intervenção para a resolução dos problemas enfrentados.